La naturaleza del Amazonas y la educación ambiental: identidades, enseñanza de conocimientos y representaciones sociales

Autores/as

  • Francisca Marli Rodriges de Andrade Universidade Federal Fluminense, Brasil

Palabras clave:

Naturaleza Amazónica×Educación Ambiental×Documentos×Representaciones Sociales.×

Resumen

La Amazonia brasileña, debido a su riqueza natural y cultural, se ha convertido en los últimos cinco siglos en un escenario de fuertes tensiones ideológicas y políticas. Desde el proceso de invasión, apropiación y violencia, más conocido como colonización, esta región se ha convertido en el escenario de varios conflictos de intereses. Los impactos de tales conflictos han alterado drásticamente la relación entre los sujetos amazónicos y la naturaleza, así como los significados atribuidos a las cuestiones ambientales. En este contexto, se intensifica nuestro interés por (re)conocer las representaciones sociales de la Educación Ambiental construidas por un colectivo de 121 profesores que, con formación en Pedagogía, trabajan en los primeros años de la escuela primaria en la ciudad de Castanhal-Pará. La contribución teórica y metodológica de la investigación se guió por el enfoque etnográfico de la Teoría de las Representaciones Sociales, que orientó la elaboración y aplicación de un cuestionario, complementado por dos grupos de debate y la observación de los participantes. Los resultados más significativos indican que en el centro de las representaciones sociales de la Educación Ambiental realizadas por los maestros, la naturaleza amazónica permanece constante, especialmente en la forma en que elaboran sus discursos, planifican sus prácticas educativas escolares y sus procesos de participación comunitaria.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Adams, C., Murrieta, R. & Neves, W. (Orgs.) (2006). Sociedades caboclas amazônicas: invisibilidade e modernidade (pp.15-32). São Paulo: Annablume.Almeida, M. W. (2004). Direitos à floresta e ambientalismo: seringueiros e suas lutas. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 19(19), 33-52.Andrade, F. M. R. (2014a). Educação Ambiental na Amazônia: um estudo sobre as representações sociais dos pedagogos, nas escolas da rede pública municipal de Castanhal- Pará (Brasil).Tesis de doctorado. Universidade de Santiago de Compostela (USC).Andrade, F. M. R. (2014b).Educación Ambiental na Amazonía: das representacións sociais ás prácticas pedaxógicas cotiás. Revista Ambientalmente Sustentable, La Coruña, v. 2, n. 18, 49-64.
Andrade, F. M. R., & Caride, J. A. (2016). Educação Ambiental na Amazônia brasileira: participação e reclamos sociais em tempos pós-hegemônicos. Revista Espacios Transnacionales [Enlínea], 4(7), 34-48.Bispo, A. (2015). Colonização, quilombos: modos e significações. Brasília: Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa (INCTI) – Universidade de Brasília (UnB).Barchi, R. (2011). Educação e meio ambiente entre a biopolítica e a biopotência. Revista de Estudos Universitários, 37(1), 167-179.Bourdieu, P. (2004). Coisas ditas. São Paulo: Brasiliense.Caride, J. A. & Meira, P. (2001). Educación Ambiental y desarrollo humano. Barcelona: Editorial Ariel.Carvalho, I. C. (2002a). A invenção ecológica: narrativas e trajetórias da Educação Ambiental no Brasil. Porto Alegre: UFRGS Editora.Carvalho, I. C. (2005). A invenção do sujeito ecológico: identidade e subjetividade na formação dos educadores ambientais. In M. Sato & I. C. Carvalho (Orgs.), Educação Ambiental: pesquisa e desafios (pp. 51-63). Porto Alegre: Artmed.Foucault, M. (1979). La Arqueología del saber (6a. ed.). México: Siglo XXI editores.Foucault, M. (2003). Hay que defender la sociedad. Madrid: Ediciones Akal.Freire, P. (1987). Pedagogia do oprimido (17a. ed.). Rio de Janeiro: Paz e Terra.Godoy, A. & Avelino, N. (2009). Educação, meio ambiente e cultura: alquimias do conhecimento na sociedade de controle. Educação em Revista, 25(3), 327-351.González-Gaudiano, É. (2006). Educação Ambiental. Lisboa: Instituto Piaget.Jodelet, D. (1985). La representación social: fenómenos, conceptos y teoría. In S. Moscovici (Org.), Psicología Social, II. Pensamiento y vida social. Psicología social y problemas sociales (pp. 469-494). Barcelona: Paidós.Jodelet, D. (2011). Ponto de vista: sobre o movimento das representações sociais na comunidade científica brasileira. Temas em Psicologia, 19(1), 19- 26.Higuchi, M. I. & Azevedo, G. C. (2004). Educação como processo na construção da cidadania ambiental. Revista Brasileira de Educação Ambiental, 0[Novembro], 63-70.Kuhnen, A. & Higuchi, M. I. (2009). Campos de encontro da psicologia e educação na construção de comportamentos socioambientais. Utopía y Praxis Latinoamericana, 14(44), 101-108.Loureiro, V. R. (2002). Amazônia: uma história de perdas e danos, um futuro a (re)construir. Estudos Avançados, 16(45), 107-121.McCormick, J. (1992). Rumo ao paraíso: a história do movimento ambientalista. Rio de Janeiro: Relume-Dumará.Moscovici, S. (1979). El psicoanálisis su imagen y su público. Buenos Aires: Huemul.Moscovici, S. (2010). Representações sociais: investigações em psicologia social (7a. ed.). Petrópolis, RJ: Vozes.Porto-Gonçalves, C. W. (2017). Amazônia: encruzilhada civilizatória: tensões territoriais em curso. Rio de Janeiro: Consequência Editora.
Pelicioni, A. F. (2002). Educação ambiental: Limites e possibilidades de uma ação transformadora. Tese de doutorado não-publicada. Universidade de São Paulo.Reigota. M. (2008). Cidadania e educação ambiental. Psicologia & Educação, 20[Edição Especial], 61-68.Reigota. M. (2009a). Educação ambiental brasileira: a construção da nova geração de pesquisadores e pesquisadoras. Interações, 11, 1-7.Reigota. M. (2009b). O que é educação ambiental? (2a. ed.). São Paulo: Brasiliense.Reigota. M. (2010). A educação Ambiental frente aos desafios apresentados pelos discursos contemporâneos sobre a natureza. Educação e Pesquisa, 36(2), 539-553.Sauvé, L. (2005). Uma cartografia das correntes em educação ambiental. In M. Sato & I. C. Carvalho (Orgs.), Educação ambiental: pesquisa e desafios (pp. 17-45). São Paulo: Artmed.Smith, M. & Guimaraes, M. A. (2010). Gestão ambiental e territorial de terras indígenas: reflexões sobre a construção de uma nova política indigenista. In Anais do V Encontro Nacional da ANPPAS, 2010, Florianópolis. Acesso em 11 de janeiro de 2013, disponível em http://www.anppas.org.br/encontro5/cd/artigos/GT3-82-440- 20100903170251.pdf Spink, M. J. (1993). O conceito de representação social na abordagem psicossocial. Cadernos de Saúde Pública (ENSP. Impresso), 9(3). Acesso em 25 de maio de 2012, disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1993000300017Spink, M. J. (2003). Os métodos de pesquisa como linguagem social. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 2(2), 9-21.Spink, P. K. (2012). Ética na pesquisa científica. GVexecultivo, 11(1), 38-41.Tozoni-Reis, M. F. et al. (2011). Fontes de informação dos professores sobre educação ambiental: o esvaziamento da dimensão intelectual do trabalho docente. In Anais do VI Encontro de Pesquisa em Educação Ambiental – EPEA. Ribeirão Preto: EPEA. Acesso em 19 de maio de 2011, disponível em http://files.epea2011.webnode.com.br/200000126-4f57350501/epea2011-0164-1.pdfTukano, A. (2017). O mundo Tukano antes dos brancos: um mestre Tukano, V. I. Brasília: AYÓ – Instituto de Ciência e Saberes para o Etnodesenvolvimento.

Descargas

Publicado

2017-07-15

Cómo citar

Rodriges de Andrade, F. M. . (2017). La naturaleza del Amazonas y la educación ambiental: identidades, enseñanza de conocimientos y representaciones sociales. Runae, 51–92. Recuperado a partir de https://revistas.unae.edu.ec/index.php/runae/article/view/154

Número

Sección

Artículos